segunda-feira, 23 de novembro de 2015

MACARONS

Pras noivinhas de dieta, um dica é: segura a emoção, porque esse post é mais um daqueles de babar e se deliciar! Pois é, vamos falar dos macarons, um docinho mágico que veio da Itália durante a Renascença, que pode ser colocado como parte da mesa de doces, café ou até mesmo ser entregue como lembrancinha. 

Um pouquinho de sua origem: Catarina de Médici, ao casar-se com Henrique, duque de Orleans, apresenta essa guloseima à corte francesa. Contudo, os franceses afirmam que a receita já era confeccionada anteriormente nos monastérios de Cormery - na França - desde o ano de 791. Independente da origem, os macarons eram simples biscoitos de amêndoas sem nenhum tipo de recheio.

Já por volta do século XVII os macarons eram produzidos pelas Carmelitas, que seguiram os princípios de Theresa D'Ávila, que dizia que amêndoas são boas para as jovens que não comem carne. Durante a Revolução Francesa, duas freiras especializaram-se no preparo e comercialização dos macarons, tornaram-se famosas e passaram a ser chamadas de Souers Macaron (Irmãs Macaron).

O docinho hoje em dia costuma possuir dois andares e a consistência de um suspiro - crocante por for e levemente macio por dentro. Quanto aos sabores, são inúmeros: chocolate, morango, champanhe, cereja, creme de avelãs, pistache, limão... Enfim, a criatividade é o limite. Ps: Originalmente, o doce é feito com farinha de amêndoas como base, porém muitas doceiras por aqui substituem por farinha de castanha de caju, o que facilita tanto para encontrar para vender como para baratear o custo. Por isso antes de escolher, prove das duas versões para escolher sua favorita!

Para que o docinho dê certo, a temperatura precisa estar no ponto certo e não pode haver muita variação, pois se houver, podem aparecer rachaduras, ficando quebradiços ou amolecidos no meio. Mas não é apenas a temperatura do forno que pode estragar a receita; a dos ovos também pode arruinar a massa, a batida da mistura deve ser feita à mão – para que a massa solte menos óleo; a farinha utilizada deve ser a de amêndoas.

Outro motivo para ser um doce tão desejado pelas noivinhas, difícil de acertar o ponto e relativamente caro é que ele precisa estar fresquinho para ter a consistência correta, ou seja feito poucos dias antes do casamento.

Pela sua origem histórica e requinte culinário, esse delicioso docinho vem tomando muitas vezes o lugar dos bem casados em casamentos, proporcionando aos convidados que nunca o experimentou (que não são poucos!) uma experiência gastronômica inovadora, gostosa, colorida e saborosa.


Que tal babarmos um pouquinho meninas?


















 






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